domingo, 11 de outubro de 2009
Powersia
Everton Pessan
Sou as teclas de um piano
Na imensidão do silêncio
Infinitos sons que se propagam
Como as ondas, ao beijar a areia do mar
Sou uma voz suave,
Tal respiração profunda
No Silêncio, aguardo o seu cantar
Na penumbra, inspiro seu expirar
Sou a vibração das cordas
E na acústica claridade de sua alma
Faço-me ecoar aos cantos todos
Ouço a música a me chamar
Ó, filha do som
Que traz melodia à escuridão
Deixa seu canto ressoar os quatro cantos
Deixa sua voz transformar esse mundo sem encanto
Se um dia parar de cantar
Triste hei de ficar, e os demais
Nesse mundo em que o silêncio, ensurdecedor
Precisa de sua voz, para embalar a vida
Se um dia sua voz se calar,
Que seja por ferir a fúria silenciosa
Daqueles que por você suplicam
Um canto de adeus
domingo, 4 de outubro de 2009
de passagem...
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Atualização
É verdade que nunca mais produzi nada (texto), só tenho produzido as tirinhas esses tempos (http://tiraslitero.blogspot.com). E, de qualquer jeito, a universidade toma um tempo legal da vida com seus inacabáveis seminários, resumos, resenhas, provas etc.
Além disso, tive ae outras coisas a me dedicar. O BLOG da Semana de Estudos Clássicos (http://sec-ufs.blogspot.com) e também fiz um blog para servir de meu portfolio virtual (http://pessandesigner.blogspot.com). Não sou nem designer, nem publicitário, mas acabo atuando como tais em diversas situações, o que me leva a um pensamento que eu vou compartilhar daqui a pouco.
Eu aproveitei esse tempo pra incrementar minha vida nessa Matrix, com o Twitter e o Facebook. O Twitter no começo não me encantou muito, pq parecia apenas um lugar pra vc mandar mensagem um para o outro e saber o que o povo tá fazendo. Mas, caro leitor, saber oq as pessoas estão fazendo é mais legal do que parece (BBB que o diga). A diferença é que no Twitter vc faz isso de forma mais saudável, já que as pessoas só escrevem sobre o que quiserem. Já o Facebook eu ainda não me interessei tanto. Mas pretendo vasculhar muito ainda.
Como sou fã de seriados, não paro de assistir. Então estou assistindo a segunda temporada de House e reassistindo Fresh Prince of Bel-Air.
A morte de Michael Jackson pegou a todos de surpresa. Não que eu achasse que ele fosse viver pra sempre. Mas era muito legal acompanhar as polêmicas do cantor e saber que eu ouvia e curtia música de gente vivo (digo isso pq ouço muito Queen e quando Freddie canta, fico imaginando como ele seria agora). Ainda bem que MJ era um cara muito respeitado em vida. Agora com sua morte, sua popularidade certamente aumentará (coisas desse nosso mundo né, o cidadão morre e de repente tudo é sucesso. Alguma teoria antropológica deve explicar essa coisa).
Mas enfim, voltarei a produzir texto =). Só não sei o quê, nem quando. E essa que é a graça, ainda não sou pago pra produzir textos, então tenho essa liberdade.
Lembrei do que ia compartilhar. Eu me formo esse ano, mas não quero deixar de estudar. Então estou aí preparando um projeto pra tentar o mestrado e pensando em uma segunda graduação. E é aí que aparecem minhas outras habilidades pra me deixar confuso sobre que graduação tentar: Jornalismo ou Publicidade. Algo que certamente decidirei até o fim do ano (tem aquele lance de que jornalismo não precisa mais de diploma que me faz pensar também, mas enfim, decidirei em tempo hábil.
Abraços.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
In English
HOURGLASS
(Everton Pessan)
Inside my mind, a sorrow lives, tonight
I hold it in my hands
Some tears shine, my heart complains, it’s hard
I hold it in this blank
I hold it in my voice, when I sing
Through the beliefs, pain is confused, I feel
I hold the hourglass
No chance to fight, no chance to love all night
I hold the sands of time
I hold my broken pride, when I sing
Once again I find myself no way to go
‘Cos I tried to do my best in front of you
It’s the moment to break up the rules of love
Close to my heart, you were my aim
Great as a sea
I hold you in my hands
Close to your mouth, I was your life
I’ll rest alone when I
Pretend this pain is just the way to be
Far from you
Just hold my hourglass
terça-feira, 21 de abril de 2009
Bruninha (crônica)
(por Everton Pessan)
Dois amigos em um bar
— Sabe a Bruninha?
— A do 302?
— Sim, ela.
— Que tem?
— Ela me lembra meus amores da adolescência.
— Hmm...
— Aquele jeito doce, aqueles olhos verdes, aquela mancha no pescoço.
— Que mancha?
— Não importa. Ela é uma fofa.
— Que papo de fofa é esse?
— Eu fugiria com ela... pra longe!
— Hmm...
— Voltaríamos dois meses depois, ela já grávida do primeiro filho. Betinho... isso. Depois nasceria a Rebeca.
— Filhos pra quê?
— Eu seria um bom marido pra ela, sabe? Sairíamos aos fins de semana e deixaríamos os filhos com a minha mãe. Ela iria adorar os netos.
— Olha, a verdade é que...
— Espera, espera... Mas eu me separaria da Bruninha dez anos depois. Ela engordaria e não faria mais panquecas pra família. Agora só iria querer saber de assistir a novela das seis e de fofocar com a vizinha. Maldita Rosemília.
— Tá ficando tarde.
— Eu fugiria com uma aluna minha depois disso. E sem assinar os papéis do divórcio. Mas ela me roubaria os cartões de crédito. Eu ficaria revoltadíssimo, bêbado, e a deixaria pelada no hall da pousada. Sim. Depois de passar 3 meses preso, eu me candidataria a vereador, só pra provar que o povo elege os candidatos sem ligar para o passado deles. É. Depois estaria no Jô Soares falando sobre minha vida, quando me lembraria da Bruninha. O amor da minha vida. Beijaria o Jô, sairia correndo pra casa e reencontraria a Bruninha, agora magra depois do SPA, que me perdoaria e faríamos juras eternas, depois de muito sexo, é claro.
Ele, sozinho na mesa do bar, fecha os olhos e sorri tolamente com a visão da Bruninha em seus braços. Uma mulher entra no bar.
— Vai já pra casa, homem! As crianças tão te esperando.
— Ok amor... – ainda sorrindo de olhos fechados.
— Anda, homem de Deus.
— Me deixa sonhar, Rosemília!
terça-feira, 7 de abril de 2009
Blog novo ae!
www.tiraslitero.blogspot.com
segunda-feira, 23 de março de 2009
Essa foi em homenagem...
Aí é complicado (Everton Pessan)
Quem diria um certo dia
Um garoto ajustado
que aos ventos já dizia
"É, aí é complicado"
Que um dia com os amigos
feito gato e sapato
revoltado, então o disse
"se morrê, que morra os quáto"
Certo dia, visitado
ao fim de um dia azul
vinha ele apressado
"to atrasado pra facul"
Que ao tomar as decisões
precisava refletir
Não pedia opiniões
Sem jamais ter que mentir
Matusquela, meu amigo
Desde quando você sai?
Quase sempre indeciso
"vo pedir para o meu pai"
Quando penso na verdade
Eu me lembro do amigo
somente a sua amizade
já me serve de abrigo
Quero sempre meu amigo
Ter você aqui por perto
Que seu nome seja grande
Grande Milson Rosa Neto
quarta-feira, 18 de março de 2009
iPoesia
Poesia é sentimento. Sentir e escrever, quando juntos, tranformam o nosso mundo.
Repugno (Everton Pessan)
Repugno vidas
e escolho almas
Salto os sonhos em busca de sóis
e lavo minha boca impura
escarno
Recruto saudades
e as faço cair
Procuro em pedaços o fruto sem cor
e em meio a almas perdidas
e em meio a olhos escuros
em meio a um brilho fosco
repugno
sexta-feira, 13 de março de 2009
Poesia do mesmo saco (de letras)
e ao mesmo tempo é nada
Beijo frio não alegra um coração
Assim como palavras nuas fazem mal à alma
E como aquilo que se diz
é esquecido no momento em que é falado e ouvido
Seu beijo me é esquecido
no momento em que é beijado e sentido
sexta-feira, 6 de março de 2009
Poesia na veia
É rosa, é flor
desperta em mim o amor.
Florece, desperta
Beleza mais que esperta
Exala o mais delicioso aroma
É da perfeição e da beleza a soma
E quando olha com seu jeito menina
Provoca em mim uma estranha sina:
Amar ou não amar?
Pois sei que não hesitarei
E certamente não falharei
Mas se de repente eu falhar
saiba que é você, o perfeito par
Flor, folha, pétala
Dor, peito, fera
Olhar já não basta
Seu olhar de inteiro me arrasta
Amar ou deixar de amar?
domingo, 1 de março de 2009
Poesia nossa, de cada pensamento
Quando uma estrela não brilha
Flutuo buscando luz
Peço apenas que sorria
Pra da vida fazer jus
que é estar com você.
Quando o vento não soprar
Vou buscar no horizonte
Um motivo para andar
Construir a nossa ponte
pra encontrar com você.
Quando a noite não alteia
Eu descanso simplesmente
Sinto a dor que me golpeia
Quando eu caio totalmente
de saudades de você.
E se nada mais faltar
Sinto paz em existir
Seu caminho há de levar
As palavras a exprimir
Quero logo (t)ver você.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Poesia curtinha
=)
Não vem
que
Não tem
E de gente Fonheim
to cheio!
Amém.