quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Poesia Moderna


Baseado em uma pichação no muro do DCE sa UFS.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Vamo que vamo...

A produção não para! ("para ao invés de pára" já adaptado às mudanças gramaticais que entram em vigor em janeiro de 2009).

sábado, 1 de novembro de 2008

Nova tirinha

Ai ai se eu tivesse um eco desse pra resolver minhas questões de análise sintática...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

In English

Agora eu vou trazer algumas coisas que produzo nas aulas de inglês.
geralmente curtos comentários sobre uma coisa ou outra, mas que vou colocar aê pra quem gosta da língua. :)

Don't you think it's weird mixing healthy and greasy stuff in a sandwich? I think so. Let's analyze Brazilian Sandwiches. The most common ingredients are: (hamburguer) meat, eggs, sausages, lettuce, onions, pepperonies, tomatos, bacon, bread, chicken and others, depending on your choice. But the examples of ingredients above show us the mix of vegetables and meat. The fact is that all these ingredients are prepared with oil or butter, and the tastes mix too. Maybe it could be better to only eat the meat (used to make a sandwich) or eat a good salad. But mixing looks like a way to reduce the effect of grasy stuff inside a sandwich, which I think it's not true.

sábado, 11 de outubro de 2008

Concrê #3

Mais um poema concreto :)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Eis um texto utilizado para debate em sala de aula sobre estilos musicais diferentes.

Pagode ou rock? Estilos do nosso Brasil
(Everton Pessan)


O Brasil é um país regido pela música. Desde cedo, as crianças aprendem a gostar de um ou mais estilos de música. A influência pode começar em casa, na escola, ou em qualquer ambiente social que a criança freqüente. Quando a adolescência chega, a influência musical decide o grupo o qual o adolescente vai freqüentar. Dos muitos estilos existentes, dois predominam e geram uma grande polêmica e motivo de discussão entre os adolescentes: o pagode e o rock.
A verdade é que o Brasil é um país que tem uma grande variedade de estilos musicais. O rock e o pagode são dois estilos que influenciam os jovens desde cedo, pois esses são os que mais se destacam na mídia, de uma maneira geral, se pensarmos nos país por completo. O rock, por exemplo, tem um canal próprio na televisão brasileira, a MTV, onde os jovens têm acesso a tudo o que se produz ou já se produziu no rock. Esse canal, atualmente, está sendo incorporado à televisão aberta. Mas já fora, outrora, parte da televisão fechada.
É comum, com isso, que nos enganemos e achemos que apenas os adolescentes com acesso à televisão por assinatura teriam acesso ao material do rock, pois, contrastando a isso, o pagode é um estilo musical que pode ser ouvido em qualquer emissora de rádio. Mas o que acontece é que, tanto aqueles que podem adquirir revistas, assistir à televisão fechada, assistir apenas à televisão aberta, ou apenas ouvir o que as rádios têm a oferecer gostam dos dois estilos.
Podemos perceber com isso que a escolha de um estilo musical não tem a ver somente com o acesso a ele. Tem a ver, também, com o estilo predominante em um ou outro grupo social no qual a criança e o adolescente estão inseridos. Os jovens costumam optar por um estilo musical, na maioria das vezes, para se sentir inserido no grupo o qual frequenta.
Mas o que faz esses dois grupos serem rivais? Os rockeiros alegam que o pagode é um ritmo que apenas mexe com o corpo, e não com a mente. Os pagodeiros acham que o rockeiros são um bando de doidos que veste preto e adora ao diabo. A mídia, influenciada ou não, distorce os dois estilos e divide opiniões. Mas a verdade é que, mesmo grandes amigos discutem ao defender o estilo musical preferido.
Sejam rockeiros ou pagodeiros, os jovens têm a sorte de o Brasil ser um país onde a música é bastante valorizada, independente do estilo. Cada um tem o direito de escolher o estilo a seguir e o dever de defender o porquê de o seu estilo ser o melhor. O importante é saber conviver com as diferenças e não criticar um ou outro estilo musical antes de conhecê-lo e saber dizer por que gosta, ou não, daquele estilo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Concrê #2

Eis mais um concrê de minha autoria.

:D

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Concrê!

Alô!

Quando eu comecei a gostar de poesia, comecei pela forma dela mais atual (ou talvez aquela que mais mexeu com os tradicionalistas da época), que é o concretismo.
Tanto é, que minhas primeiras produções poéticas foram concretistas.
Por isso, colocarei aqui alguns dos meus concrês. (como eu chamo, em meu devaneio poético, a poesia concreta).

:)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Quem conta um conto...

Oie!

Vai agora um texto meu que participou da I Olimpíada Ambiental.
Esse texto foi premiado com uma Menção Honrosa emitida pelo Governo Estado de Sergipe.

Espero que gostem!


O dia em que Balde ficou sem água

Balde era uma cidade como outra qualquer. Tinha fábricas, um comércio bem desenvolvido, casas residenciais, um centro urbano e alguns bairros periféricos. Tudo ia bem naquela cidade até o fatídico dia em que, por acidente, um caminhão tombara na estrada espalhando um gás que infestara todo o rio que abastecia Balde. A prefeitura mandou avisar toda a cidade que, por motivos de segurança, os moradores fizessem reservatórios de água até que se resolvesse a situação do rio.
Os habitantes fizeram os reservatórios particulares de água, economizaram no uso dela e esperaram o problema ser resolvido. O prefeito tomou partido da situação e tentou resolvê-la de todas as maneiras. Mas quanto mais procurava uma solução, mais achava problemas. O rio agora secara por inteiro e toda a fauna e flora ao redor dele estava morrendo. Para piorar a situação, o acesso à cidade vizinha estava bloqueado, pois o caminhão caído continuava a liberar o gás venenoso que causara toda aquela confusão.
A água começava a faltar em Balde e os moradores, não achando mais soluções, foram pedir ao prefeito para tomar alguma medida para resolver aquilo. As famílias que fizeram um reservatório pequeno já não tinham mais água nem para beber. As empresas fornecedoras de água já estavam com seu estoque quase zerado. Aquela cidade que tivera água em abundância agora tinha que se acostumar à escassez dela.
Logo, a porta da prefeitura estava cheia de cidadãos revoltados com o que estava acontecendo em Balde. O prefeito já pedira ajuda ao governo nacional, mas até os serviços de tele-comunicação estavam falhando agora. Ele só podia rezar para que algum milagre acontecesse.
Mas o que aconteceu foi que algumas pessoas começaram a morrer desidratadas. Os médicos da cidade já não podiam fazer nada, porque agora todos os reservatórios já estavam perto do seu fim. A cidade estava condenada, pois ninguém podia entrar ou sair dela. A polícia e o corpo de bombeiros tentava tirar o caminhão da estrada. Mas alguns deles também morriam quando chegavam muito perto do gás venenoso.
Os religiosos entupiam as igrejas da cidade em mutirão para rezar para que tudo aquilo acabasse. Um grupo de moradores revoltados invadiu a prefeitura e atacou o prefeito, afoitos para que ele achasse uma solução para aquele inferno em que eles estavam vivendo. O prefeito nada disse e se atirou pela janela da prefeitura, caindo para a morte.
Sem um prefeito, a cidade virara um caos. Elegeram então o líder da revolução para pôr ordem no caos que tomara a cidade. As mortes agora eram notícias diárias. A cidade estava completamente amaldiçoada e as tentativas de se tirar o caminhão eram em vão. Tanto de um lado da cidade quanto do outro.
Balde agora era notícia mundial. Uma cidade amaldiçoada sem escapatória. Muitos rezavam, poucos realmente tentavam ajudar, pois não queriam contrair a doença que o gás venenoso espalhava por lá. A cidade estava doente: sem água e contagiada com a doença do gás.
Pouco a pouco a cidade morria, sem esperança. As fábricas desmoronaram, o comércio faliu, os animais morreram, as plantas sucumbiram, os líderes caíram e as pessoas morreram, pouco a pouco, com a falta de água e com a falta de esperança.
Antes de se ouvir o último suspiro da última pessoa viva, esta se lembrou de como a cidade prosperara e de como todos eram felizes antes daquilo tudo acontecer. Perguntou-se o porquê daquilo, mas não obteve resposta. Uma vingança, talvez, pela arrogância que sempre dominou aqueles que tinham o poder? Uma rebelião da natureza para abrir os olhos da humanidade que a maltrata? Uma forma de fazê-los pagarem os pecados desde que o mundo é dominado pelos humanos? Mas por que eles? Por que tiveram de pagar esse preço? Antes que pudesse obter a resposta, suspirou, enfim; e se encontrou envolto em pensamentos longínquos e diante das únicas evidências de algo líquido por ali: suas próprias lágrimas.
Balde tombara.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Eternamente é ter na mente éter na mente

Olá!

Sabe quando o pensamento parece não se completar e falta aquela coisinha, aquele detalhezinho pra formar o que se pretende?
A associação de uma imagem, um cheiro, uma sensação às vezes nos parece fazer viajar no tempo e nos colocar naquele lugar ounde aquela imagem/cheiro/sensação nos fez únicos, imutáveis, perfeitos. Coisas de nosso consciente/inconsciente/subconsciente que, se explicados, perdem a magia da coisa.
Quero é sentir; o saber vem sem eu pedir.

Quebra-cabeça (Everton Pessan)

Eternamente
Entram na mente
Peças completando
Tudo, e de repente
Quando nada se encaixa
E quando tudo se solta
Peças que se completam
Entram na mente
Eternamente


P.S.: Tente ler também de baixo para cima :)

domingo, 17 de agosto de 2008

Tirinha #4

Continuando com as Tirinhas :)
Mais uma criação minha e de Sean \o

domingo, 10 de agosto de 2008

Tirinha #3

Outra tirinha feita por mim e Sean :D

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Primeiro capítulo do meu livro.
(que um dia vou acabar, prometo)

Capítulo 1
As reuniões noturnas

Cabelinho era um menino igual a todos daquele povoado, se não fosse pela característica que o levara a ter aquele apelido: um cabelo enroladinho. Mas ele não gostava de ser diferente. Deixava o cabelo crescer apenas por manha, e quando a mãe pedia para cortá-lo, Cabelinho logo escapulia de casa e só voltava quando a mãe estava entretida assistindo a novela da noite.
Fora isso, ele era um garoto como os outros. Ia à escola, à tarde jogava bola de gude na praça e à noite se reunia com os amigos para jogar conversa fora.
Eram nessas reuniões que Cabelinho contava aos seus amigos as histórias que seu avô contava em casa. Histórias essas que deixavam o cabelo de qualquer um de pé. Principalmente o dele.
Nessa noite, ele estava acabando de contar mais uma de suas histórias.
—... aí de repente ele sumiu do nada. Doidice, meu fio. Mas meu avô disse que viu o bicho fugindo.
— É... minha tia viu esse bicho rodando o quintal dela uma noite aí — disse o primo de Cabelinho, João.
— Pior é que ninguém viu esse bicho direito ainda. — disse Márcio, amigo de Cabelinho.
— Oxe, eu é que não quero ver mesmo. — Falou Mara, outra amiga de Cabelinho.
— Sabe, outro dia meu avô botou comida pros cachorros, mas no outro dia a comida tinha acabado e os cachorros tinham apanhado. Mas meu avô ficou sem entender o que aconteceu.
A cabeça de todos na roda agora funcionava a mil, imaginando o que acontecera com os cachorros do avô de Cabelinho e o que era esse bicho, afinal de contas.
Era tarde da noite e algumas mães já colocavam a cabeça do lado de fora da janela e gritavam pelos nomes dos seus filhos. Uma a uma, cada criança voltou pra sua casa até que restaram apenas Cabelinho, Márcio e Mara.
— Eu já vou indo também, minha mãe já deve ta me procurando essa hora — falou Mara —, amanhã você conta pra gente o resto da história. Se bem que eu acho que eu não quero ouvir.
— Deixa de ser medrosa Mara, esse bicho, ou seja lá o que for, não existe, deve ser invenção do Cabelinho. — falou Márcio, com cara de quem não liga muito.
— Você ta chamando meu avô de mentiroso, é? — disse Cabelinho enfurecido.
— Ok, rapazes, não briguem. — disse Mara separando os dois amigos — Cabelinho, eu acredito em você e no seu avô e morro de medo dessas histórias. Márcio só tem que passar por uma experiência de medo para saber que isso tudo é verdade. Não é Márcio? — disse ela olhando para Márcio pelo canto dos olhos.
— É. Tá. Desculpe Cabelinho. Mas fica difícil de acreditar em algo que eu não vi. Só ouço histórias.
— Eu sei que é difícil de acreditar. Mas eu sei que existe. Tem que existir.
Cabelinho disse isso olhando a lua, enquanto os amigos se afastavam. Ele acreditava nas histórias do avô, mas gostaria ele mesmo de ver o tal bicho e poder contar para os amigos suas experiências próprias.
Enquanto pensava nessas coisas, foi caminhando pelo mato, beirando a plantação de mandioca do avô, com um galho na mão, fazendo balançar as folhas das mandioqueiras. Ele simplesmente não sabia que alguns de seus desejos se tornariam realidade naqueles dias que viriam.
E tudo começaria quando ele passasse por aqueles olhos vermelhos que o espreitavam por trás da última mandioqueira.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Tirinha #2

Ói eu de novo :)

Trago agora a segunda tirinha produzida por Sean Saad e eu.
Temos mais quatro novas tirinhas no forno, já a ponto de sair e, claro, postarei todas aqui :)

Espero que gostem!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Poema nosso de cada dia

Eu nem sei porque escrevo. Sei que escrevo e gosto de escrever.
É igual a ler. Embora seja importante e necessário, há de se ter um gosto pela leitura.
Portanto, quem gosta de ler, lê. Quem gosta de escrever, escreve.
Mais importante que ler e escrever, especificamente, é gostar do que se faz.
E em se gostando de ler e escrever, há de se gostar mais da vida.
E, assim, quem gosta mais da vida, vive melhor, sorri com mais frequência, trabalha melhor e dorme melhor.

Por isso, ler e escrever são, em minha visão, essenciais para se viver melhor... Por isso escrevo.

Alegria (Everton Pessan)

Sabe a alegria?
ela chegou de telegrama
e me disse que ser feliz é o que importa
em versos assim:

Aprenda a viver
que para amar
é preciso ver
e sempre sonhar

Descubra seu ser
não olhe pra trás
e saiba obter
da vida bem mais

Não chore depois
que a vida doeu
entenda, sim, pois
que a vida correu

Amar é viver
Viver é amar
A vida é prazer
e aprenda a guardar

O amor

terça-feira, 15 de julho de 2008

Quando eu gosto... quando nós gostamos...

Esses dias um amigo meu, descrente temporariamente dos sentimentos mais profundos, perguntou-me "quando eu sei que tô gostando de alguém" (no caso ele). Eu pensei por um bocadinho de tempo e dei-lhe uma resposta com algumas frases.

No outro dia, passou por mim uma garota que me despertou tais sentimentos e a quantidade de considerações a respeito da simples pergunta aumentou.

Daí, caro amigo (e caros amigos leitores), trago aqui as considerações feitas por mim e feitas por amigos e colegas meus que estavam ao meu redor no momento da postagem.

Espero esclarecer a sua (nossa) (universal) dúvida.

"Quando o cheiro do perfume dela deixa de ser um simples cheiro e vira uma marca nas minhas narinas"

"Quando o simples fato de pensar nela com algum outro, faz-me brotar um monstro raivoso desconhecido que me corrói todo por dentro"

"Quando o meu coração trota, saltita, galopa, corre e quase pára até a morte, pensando nela"

"Quando qualquer segundo longe dela é como uma eternidade em um deserto tempestuoso"

"Quando a despedida é apenas a lenta contagem regressiva a vê-la novamente"

"Quando escrever essas palavras parece ser a coisa mais simples, mas dizê-las parece um ato de loucura prazerosa"

"Quando quero passar a noite inteira escrevendo coisas que me lembram ela, mesmo tendo seminário de Psicologia amanhã às 7h"

Algumas outras opiniões:

"Quando os meus pensamentos inconscientes, por assim dizer, tem apenas um referencial: o ser amado." Roberta Lima

"Quando o solteiro(a) no Orkut dela me incomoda." Hudson Amaral

"Quando a gente fica gelado (morto?) e o coração dispara (ataque cardíaco)" Amazilde Farias

domingo, 13 de julho de 2008

Conto

Eis a única fábula que já escrevi e que tem uma moral bem às avessas. Enjoy :)

O pato e a lagartixa

Um pato e uma lagartixa pararam no meio de uma estrada para conversar.

— Que penas bonitas o senhor tem disse a lagartixa.

— Bonita é a sua pele escamosa replicou o pato.

— E que lindo é o seu vôo, majestoso, diria falou a lagartixa.

— E eu adoro o seu jeito de andar, de caçar a sua presa disse o pato sorrindo.

— Mas eu tenho que dizer, seu andar é estranho, suas patas são chatas disse a lagartixa desdenhosa.

— O QUÊ??? enfureceu-se o pato –. COMO OUSA FALAR DAS...

— Não desculpou-se a lagartixa –, falava de...

Mas o que queria falar ficou no ar. Com raiva, o pato abocanhou e engoliu de uma só vez a lagartixa...

Moral da história: nunca fale da mulher dos outros. Principalmente se ele tiver mais de uma.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Portfolio de arte


Saudações :)

Hoje eu trago algumas artes que fiz, muitas por necessidade, no Corel Draw e outras em HTML. Sei que passo loooonge de ser um designer, mas vá, não tá tudo tão feio assim. :)

domingo, 6 de julho de 2008

Poeminha, Põe minha

Ói eu!
Engraçado como praticamente todos os sergipanos se cumprimentam assim, né??
Encontra o outro no shopping, na universidade, no churrasquinho da esquina e logo manda um "ÓI ELE". Já não sei se o cabra fala isso pra ele mesmo, ou pro outro. Porque se eu to vendo o camarada vindo, eu digo "ÓI ELE" talvez pra reforçar a idéia de que "ele", seja lá quem "ele" for, tá ali.

E são muitas as expressões que usamos, sem nos dar conta dos significados.
Mas não quero falar dos significados das expressões aqui. VOu colocar um poema que fiz pensando justamente nas expressões usadas por nosso maravilhoso POVO SERGIPANO. :)

Êta guri (Everton Pessan)

Vi um dia um gurizinho bem arteiro
BUlinava em casa as coisas o dia inteiro
Não parava quieto: pulava e fazia estripulia
E se reclamavam, logo ele virava Maria
Maria escombona.

Êta guri malino!

Queria voar igual a uma muriçoca
Daquelas que quando mordem logo se coça
Visitava o pai no trabalho, fazendo enxame
E logo voltava pra casa, pra comer inhame

Êta guri esfomeado!

Na rua, só andava de bicicleta
Desenhava no chão uma ou outra seta
Vinha veloz e dava uma rabiada
E às vezes saia com uma perna machucada

Êta guri arteiro!

A mãe da cozinha gritava:
"Avia menino, vai já tomar banho"
E ele do quarto chorava:
"Quero não mainha, tô com uma pereba desse tamanho"

Êta guri coisado!

Mainha olhava a ferida, já com cara de sabida:
Trazia uma boa pomada, que deixava a perna ardida
"Chore não meu fio, quem mandou ser maluvido?"
"Tome logo o seu banho, e lembre de lavar o imbigo"

Êta guri lodento!

Uma ruma de vizinho já conhecia o tal guri
Um fuxico todo dia, só se ouvia o ti-ti-ti
E ele, pra não se deixar esculhambar
Assustava os gatos daquele povo, que só sabia cabuetar

Êta guri tucudo!

Futucando um dia no baú do velho avô
Encontrou um estilingue, imaginem o que aprontou
Saiu matando calango, acho que todos do mundo
Até que um o mordeu o pé, ele gritou: "ô fio do cabrunco"

Êta guri bocudo!

Era um guri feliz, futucando a esperança
De quem acha que um dia esqueceu de ser criança
Não seja paia, tire seu sapato
E sacuda a tristeza toda no mato

Êta guri felizardo!

Até a próxima \o

sábado, 28 de junho de 2008

Long time...

Sei, realmente criei o blog e nem liguei pra ele. Mas como to gerenciando outro por aqui, não custa nada dar uma atualizada :)

E agora virei roteirista de TIRAS. Eis uma das quais fiz a história e meu grande amigo Sean Saad desenhou :)

Have fun!
CLIQUEM NELA AE!!!
......