quinta-feira, 31 de julho de 2008

Tirinha #2

Ói eu de novo :)

Trago agora a segunda tirinha produzida por Sean Saad e eu.
Temos mais quatro novas tirinhas no forno, já a ponto de sair e, claro, postarei todas aqui :)

Espero que gostem!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Poema nosso de cada dia

Eu nem sei porque escrevo. Sei que escrevo e gosto de escrever.
É igual a ler. Embora seja importante e necessário, há de se ter um gosto pela leitura.
Portanto, quem gosta de ler, lê. Quem gosta de escrever, escreve.
Mais importante que ler e escrever, especificamente, é gostar do que se faz.
E em se gostando de ler e escrever, há de se gostar mais da vida.
E, assim, quem gosta mais da vida, vive melhor, sorri com mais frequência, trabalha melhor e dorme melhor.

Por isso, ler e escrever são, em minha visão, essenciais para se viver melhor... Por isso escrevo.

Alegria (Everton Pessan)

Sabe a alegria?
ela chegou de telegrama
e me disse que ser feliz é o que importa
em versos assim:

Aprenda a viver
que para amar
é preciso ver
e sempre sonhar

Descubra seu ser
não olhe pra trás
e saiba obter
da vida bem mais

Não chore depois
que a vida doeu
entenda, sim, pois
que a vida correu

Amar é viver
Viver é amar
A vida é prazer
e aprenda a guardar

O amor

terça-feira, 15 de julho de 2008

Quando eu gosto... quando nós gostamos...

Esses dias um amigo meu, descrente temporariamente dos sentimentos mais profundos, perguntou-me "quando eu sei que tô gostando de alguém" (no caso ele). Eu pensei por um bocadinho de tempo e dei-lhe uma resposta com algumas frases.

No outro dia, passou por mim uma garota que me despertou tais sentimentos e a quantidade de considerações a respeito da simples pergunta aumentou.

Daí, caro amigo (e caros amigos leitores), trago aqui as considerações feitas por mim e feitas por amigos e colegas meus que estavam ao meu redor no momento da postagem.

Espero esclarecer a sua (nossa) (universal) dúvida.

"Quando o cheiro do perfume dela deixa de ser um simples cheiro e vira uma marca nas minhas narinas"

"Quando o simples fato de pensar nela com algum outro, faz-me brotar um monstro raivoso desconhecido que me corrói todo por dentro"

"Quando o meu coração trota, saltita, galopa, corre e quase pára até a morte, pensando nela"

"Quando qualquer segundo longe dela é como uma eternidade em um deserto tempestuoso"

"Quando a despedida é apenas a lenta contagem regressiva a vê-la novamente"

"Quando escrever essas palavras parece ser a coisa mais simples, mas dizê-las parece um ato de loucura prazerosa"

"Quando quero passar a noite inteira escrevendo coisas que me lembram ela, mesmo tendo seminário de Psicologia amanhã às 7h"

Algumas outras opiniões:

"Quando os meus pensamentos inconscientes, por assim dizer, tem apenas um referencial: o ser amado." Roberta Lima

"Quando o solteiro(a) no Orkut dela me incomoda." Hudson Amaral

"Quando a gente fica gelado (morto?) e o coração dispara (ataque cardíaco)" Amazilde Farias

domingo, 13 de julho de 2008

Conto

Eis a única fábula que já escrevi e que tem uma moral bem às avessas. Enjoy :)

O pato e a lagartixa

Um pato e uma lagartixa pararam no meio de uma estrada para conversar.

— Que penas bonitas o senhor tem disse a lagartixa.

— Bonita é a sua pele escamosa replicou o pato.

— E que lindo é o seu vôo, majestoso, diria falou a lagartixa.

— E eu adoro o seu jeito de andar, de caçar a sua presa disse o pato sorrindo.

— Mas eu tenho que dizer, seu andar é estranho, suas patas são chatas disse a lagartixa desdenhosa.

— O QUÊ??? enfureceu-se o pato –. COMO OUSA FALAR DAS...

— Não desculpou-se a lagartixa –, falava de...

Mas o que queria falar ficou no ar. Com raiva, o pato abocanhou e engoliu de uma só vez a lagartixa...

Moral da história: nunca fale da mulher dos outros. Principalmente se ele tiver mais de uma.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Portfolio de arte


Saudações :)

Hoje eu trago algumas artes que fiz, muitas por necessidade, no Corel Draw e outras em HTML. Sei que passo loooonge de ser um designer, mas vá, não tá tudo tão feio assim. :)

domingo, 6 de julho de 2008

Poeminha, Põe minha

Ói eu!
Engraçado como praticamente todos os sergipanos se cumprimentam assim, né??
Encontra o outro no shopping, na universidade, no churrasquinho da esquina e logo manda um "ÓI ELE". Já não sei se o cabra fala isso pra ele mesmo, ou pro outro. Porque se eu to vendo o camarada vindo, eu digo "ÓI ELE" talvez pra reforçar a idéia de que "ele", seja lá quem "ele" for, tá ali.

E são muitas as expressões que usamos, sem nos dar conta dos significados.
Mas não quero falar dos significados das expressões aqui. VOu colocar um poema que fiz pensando justamente nas expressões usadas por nosso maravilhoso POVO SERGIPANO. :)

Êta guri (Everton Pessan)

Vi um dia um gurizinho bem arteiro
BUlinava em casa as coisas o dia inteiro
Não parava quieto: pulava e fazia estripulia
E se reclamavam, logo ele virava Maria
Maria escombona.

Êta guri malino!

Queria voar igual a uma muriçoca
Daquelas que quando mordem logo se coça
Visitava o pai no trabalho, fazendo enxame
E logo voltava pra casa, pra comer inhame

Êta guri esfomeado!

Na rua, só andava de bicicleta
Desenhava no chão uma ou outra seta
Vinha veloz e dava uma rabiada
E às vezes saia com uma perna machucada

Êta guri arteiro!

A mãe da cozinha gritava:
"Avia menino, vai já tomar banho"
E ele do quarto chorava:
"Quero não mainha, tô com uma pereba desse tamanho"

Êta guri coisado!

Mainha olhava a ferida, já com cara de sabida:
Trazia uma boa pomada, que deixava a perna ardida
"Chore não meu fio, quem mandou ser maluvido?"
"Tome logo o seu banho, e lembre de lavar o imbigo"

Êta guri lodento!

Uma ruma de vizinho já conhecia o tal guri
Um fuxico todo dia, só se ouvia o ti-ti-ti
E ele, pra não se deixar esculhambar
Assustava os gatos daquele povo, que só sabia cabuetar

Êta guri tucudo!

Futucando um dia no baú do velho avô
Encontrou um estilingue, imaginem o que aprontou
Saiu matando calango, acho que todos do mundo
Até que um o mordeu o pé, ele gritou: "ô fio do cabrunco"

Êta guri bocudo!

Era um guri feliz, futucando a esperança
De quem acha que um dia esqueceu de ser criança
Não seja paia, tire seu sapato
E sacuda a tristeza toda no mato

Êta guri felizardo!

Até a próxima \o